Quando disserem que seu óleo está baixo, desconfie. Pode não ser bem assim. Ao fazer o teste da vareta, certifique-se de que ela foi até o final do cárter. Algumas vezes, por falta de informação do frentista ou do motorista, a vareta não revela a verdade sobre o nível do óleo porque não vai até o fim.

Outra prática bem comum é a medição do óleo quente. Quando o motor está quente, o óleo vai parecer abaixo do nível, porque é o momento em que ele atua como lubrificante, espalhando-se pelo motor. O ideal é medir o óleo com o motor frio ou em pelo menos 5 minutos após o motor ser desligado e num terreno plano, porém ao se medir com motor quente, o nível da vareta deve estar acima do mínimo.

Há, também, outro mito, o do óleo escuro demais. Dizem que precisa ser trocado por causa dessa coloração. Negativo! Isso não quer dizer necessariamente que o óleo deve ser trocado. É normal que o lubrificante fique escuro, pois uma de suas funções é a limpeza do motor, ou seja, manter em suspensão as impurezas geradas na queima de combustível, evitando que esta se aglomere e se deposite no motor causando seu mal funcionamento. O óleo deve ficar escuro e o motor limpo.

O mesmo acontece com a avaliação manual da viscosidade do óleo. Não é possível dizer, com apenas uma gota entre os dedos, que sua viscosidade está comprometida. Somente em laboratórios específicos se consegue uma avaliação correta.

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