Com o objetivo de abordar as novas tecnologias para lubrificantes, o IBP realizou, no dia 12 de julho, um webinar em parceria com o Instituto Americano de Petróleo (API). O evento, organizado pela Comissão de Lubrificantes do IBP, contou com a participação do palestrante da API, Bill O’Ryan, gerente sênior do Sistema de Certificação e Licenciamento de Óleo de Motor (EOLCS), do Programa de Certificação de Fluido de Escape Diesel (DEF) e do Programa de Auditorias Pós-Licenciamento (AMAP).

Principais tópicos abordados

Dentre os principais pontos destacados por O’Ryan no webinar, estiveram:

  • Como funciona o desenvolvimento de nova categoria de lubrificante, seja para ciclo Otto ou Diesel, conhecido como NCDT (New Category Development Team);
  • Histórico de todas as categorias do API ao longo dos anos, bem como dos principais pontos técnicos que determinaram seus lançamentos;
  • As novas categorias API de desempenho para óleos de motores e seus respectivos timing;
  • Os planos para obsolescência de categorias atuais;
  • Atualização do programa API de Certificação e Licenciamento de Óleos de Motor; e
  • Apresentação da avaliação do ciclo de vida dos lubrificantes e pegada de carbono com metodologia e práticas recomendadas.

Ao final da apresentação, o gerente sênior da API respondeu perguntas enviadas pelos participantes. Na ocasião, um dos principais temas levantados foi relativo a quando o API apresentará um teste de motor utilizando etanol (E100) para avaliar o comportamento do lubrificante. Esse tipo de combustível, de fonte renovável, é utilizado no Brasil há mais de 40 anos e, agora, o seu emprego voltou a ganhar força nos veículos híbridos. O’Ryan considerou muito boas as perguntas apresentadas sobre o assunto e, inclusive, reconheceu a importância do uso do etanol.

O palestrante lembrou que o desenvolvimento de um novo teste de motor tem que ser apresentado e realizado por fabricante instalado nos Estados Unidos. É a indústria que informa sobre essa necessidade ao time de desenvolvimento (NCDT), junto com o apoio de empresas membros do API.

Ele citou, ainda, que nas classificações vigentes do API, há testes da Caterpillar, Cummins, Ford, GM, Toyota, entre outros. Contudo, o especialista informou que, até o momento, nunca foi apresentada a proposta ao API para desenvolvimento de tais testes, seja pelos fabricantes de motores, ou por membros da indústria de lubrificantes.

Sobre o API

O API reúne mais de 600 empresas e é responsável pela elaboração de normas técnicas, acreditação ANSI (organização não governamental especializada na acreditação e treinamento para organizações públicas e privadas, atendendo a requisitos do mercado global), possuindo diversos programas baseados em suas normas para produtos, pessoas e sistemas.

Confira como foi o evento na íntegra:

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