Você sabia que os óleos lubrificantes são passíveis de contaminação? E que as contaminações mais frequentes são causadas por água e poeira? A especialista Fernanda Ribeiro da Silva, coordenadora de Gestão de Produtos, Divisão de Tecnologia da ICONIC, joint venture da Ipiranga e da Chevron, explica como evitar contaminações e de que maneira podemos guardar aquele resto de óleo que sobrou da última troca. Lembrando que cada produtor de lubrificante determina uma validade para o óleo de acordo com a formulação do seu produto e o seu processo de fabricação, sendo assim, deve-se sempre seguir o prazo constante na embalagem e observar os cuidados requeridos no armazenamento do produto.

Confira a seguir:

Óleo Certo: de que maneira o óleo lubrificante pode ser contaminado? Quais são os tipos de contaminação mais frequentes?
Fernanda Silva: durante o estoque, as contaminações mais frequentes são oriundas de água e poeira. Durante o uso, temos contaminações por combustível, água e até mesmo por substâncias geradas pela oxidação, tais como borras, fuligem, vernizes, etc.

Óleo Certo: existem formas, cuidados e procedimentos para evitar ou minimizar a contaminação do óleo lubrificante?
Fernanda Silva: sim. É aconselhável mantê-lo tampado e protegido para garantir a manutenção das suas propriedades.

Óleo Certo: aquele meio litro que sobrou da última troca pode ser guardado e usado para complementar o nível do óleo, desde que conservado bem tampado e guardado protegido de umidade e calor excessivo?
Fernanda Silva: sim. Não há problema, desde que tampado e protegido.