Encerrando com chave de ouro o primeiro dia da Arena de Lubrificantes, na ROG.e, o painel “Tecnologia: Principal Driver da Indústria de Lubrificantes” reuniu especialistas experientes no setor, como Simone Hashizume, (moderadora), Roberta Miranda Teixeira (Iconic), Peter Gilbert (Infineum) e Everton Lopes da Silva (Mahle).
De acordo com Everton, existe um compromisso da indústria com a redução de emissões. Mas, apesar do avanço da tecnologia, ainda é preciso trabalhar a evolução do que já temos, que é o motor de combustão interna.
Já segundo Peter Gilbert, o futuro não é tão simples como foi até agora:
“Havia um tipo de combustível para cada veículo. Agora, tem veículo elétrico, a combustível fóssil, híbridos… Isso gera complexidade para nossa indústria. De modo geral, veículos leves são mais fáceis de eletrificar. Bicicletas, por exemplo, carros elétricos para transporte de passageiros… Na medida em que os veículos se tornam mais pesados, demandam mais energia, aí pode entrar o hidrogênio, que ainda é uma promessa, não é uma realidade na indústria automotiva”, frisou.
Como sensibilizar o consumidor e os órgãos reguladores
Reciclar o lubrificante, melhorar a qualidade, atender à demanda crescente por produtos sustentáveis… Tudo isso é fundamental, mas e o consumidor, como fica? Esse foi o questionamento de Roberta Miranda Teixeira.
“Hoje, temos mídias que abrangem um número maior de consumidores. Temos que suavizar a linguagem para atingir o público, e sustentabilidade é um ponto que sensibiliza alguns consumidores”, ressaltou.
Roberta também destacou a importância de trabalhar, enquanto associação, o advocacy junto aos órgãos reguladores.
“Não basta fiscalizar e multar, é importante que eles entendam o grande desafio de informar o consumidor de forma clara, sem que tenhamos o receio de sofrer penalizações”, explicou.
Arena de Lubrificantes tem início promissor
Ao final do painel, em entrevista ao site Óleo Certo, Roberta ressaltou a importância do encontro realizado na Arena de Lubrificantes:
“Foi um debate muito rico, trazendo visões diferentes. O público também contribuiu com perguntas, que nos ajudaram a desenvolver os temas, pensar em novas soluções. Saio muito motivada”, ressaltou.
Para Giancarlo Passalacqua, gerente de lubrificantes do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), a iniciativa de criar a arena é inédita e se mostrou muito promissora.
“Foi um aprendizado coroado de sucesso, faltou até head set, tal o interesse das pessoas. Superou as expectativas!”, completou.
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